Assim foi, o dia 25 de setembro de 2021.
O dia em que as minhas últimas manhãs foram belas, ao som dos galhos e folhas, balançando com o vento e a chuva na minha janela…
Assim foi a minha tarde, ao som de manchadas e moto-cerras derrubando as pressas.
Assim foi o meu entardecer, queimando de ódio pelo egoísmo das pessoas desta terra.
Assim foi o meu anoitecer, chorando em silêncio sem nada poder dizer a ela.
Adeus minha companheira de tantos anos que alegrava a minha janela.
Pobre árvore e sua pequena irmã no jardim da vizinhança cruela.
Que derruba vossa família, porque que quer entrar com a dela.
Num espaço onde a própria casa, mesmo contigo ali, erguida e bela, não atrapalha a dela….
Sinto muito…
Sinto muito mesmo…
Mas sei que vai em paz, doce donzela.
Porque sei que vosso espírito é mais gentil do que de muitos humanos que aqui regozijam vossa e nossa Terra.
Saudade eterna e lembranças maravilhosas vão ficar para sempre.
Obrigado e desculpe, perdão, por nada poder fazer, por elas…